Quem assistiu ao filme Maria Antonieta (interpretada por Kristen Dunst), de Sofia Coppola (2007), pode ter uma ideia da paixão dessa rainha da França por moda. Austríaca de nascimento, Maria Antonieta tornou-se soberana após a coroação de seu marido, Luís XVI, em 1774. Pelo fato de demorar a produzir um herdeiro real, antes mesmo de ser rainha, já procurava influenciar politicamente a corte com a moda. Todas queriam se vestir como a rainha. Imagine! Maria Antonieta, mesmo casada com Luís XVI, foi percebida como uma “estranha no ninho” até dar à luz o primeiro herdeiro do casal.
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| Divulgação Cena do filme Maria Antonieta, de Sofia Coppola (2007) |
Há quem diga que a rainha da França colecionava sapatos. Teria cerca de 500 pares, e até um empregado exclusivo para cuidar deles. Pois é, nem a atriz Cláudia Raia, com seus 300 pares, superou Maria Antonieta.
A Revolução Francesa, em 1789, alterou o quadro político e social do país, além de influenciar outras rebeliões liberais na Europa, no início do século XIX. A Monarquia foi abolida e a família real acabou aprisionada, sendo guilhotinada em 1793 pelos revolucionários.
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| Divulgação Retrato de Maria Antonieta, século XVIII |
Maria Antonieta entrou para a história como a rainha que revolucionou o modo de fazer política, num momento em que todas as mulheres de soberanos eram submissas e não palpitavam nesse campo. Estava à frente do seu tempo por necessidades, tendo em vista a cobrança da rainha da Áustria, sua mãe, por uma melhor relação política com a França; e a vontade de fazer parte da corte francesa. Casou-se por procuração, e acabou por influenciar a França (e o mundo) com sua moda.
Quer saber mais? Leia Maria Antonieta: Rainha da Moda, de Caroline Weber. Já está disponível nas livrarias em português.
Beijo,
Alessandra Baldner
Comunicação
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